É impressionante como na leitura e na escrita muitas vezes encontramo-nos , há poucas coisas tão interessante como se lê um livro ou simples versos e senti o que temos de melhor e de mais humano.
Quando escrevemos é como se uma parte de nós saísse em busca de companheiros, cuja finalidade é encontrar com quem dividir um pouco de sentimentos e idéias. E quando lemos é como se uma multidão invadisse nossa mente, enchendo-a de novos horizontes.
As palavras tem a força necessária para romper barreiras, construir barreiras, causar uma guerra, solucionar uma guerra, sensibilizar até os que parecem enferrujados pela incapacidade de sentir e é capaz até de converter um incrédulo.
A escrita representa-se por si mesma e tem o poder de tornar o imaginário em real e o real em mais verdadeiro. Leva-nos para lugares que nunca fomos, sim, faz-nos voar nas asas da imaginação. A escrita é uma grande aventura vivida pelos corajosos.
Mas uma boa escrita depende de boas leituras, por esta razão começamos esse ano de 2012 as aulas fazendo de um hábito durante cada semana lermos grandes escritores ,seja na sala de aula, sentados no pátio da escola ou debaixo de uma árvore lemos, meditamos e escrevermos baseados em grandes nomes como Machado de Assis, Ferreira Gullar, Mário Quintana e Clarice Lispector.
E a cada semana temos como objetivo ler outros grandes escritores nacionais e internacionais, pois é notório o avanço da turma 1502, Os Escritores do Futuro, não só na escrita como também na gana de cada vez mais conhecer o mundo e fazer parte dele. Esta é uma turma que acompanho desde o terceiro ano e sinto-me orgulhosa de notar o seu progresso e conseguirem emocionar-me com suas palavras que faz-me ver que tudo poderá ser diferente e melhor.
Eu creio que um bom escritor é aquele que consegue deixar-se experimentar, bagunçar a mente e o coração, despertar o silêncio e fundir os pensamentos. Trazer a alegria, ou até aquela tristeza que no fundo gostamos de sentir. Os Escritores do Futuro estão aprendendo isso e estão usando a escrita para gritar sem sons. Seja ao falar de injustiças, sobre sentimentos individuais, sobre a beleza da natureza, a preocupação com o meio ambiente, do futuro, dos desejos, não importa o tema.
Buscamos em nossos gritos sem sons alcançar um público maior, participando de concursos como “ As Olimpíadas de Língua Portuguesa”, expor nossos pensamentos em blogs, no facebook e em outros meios de comunicação.
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